domingo, 29 de maio de 2011

O caderno preto [16-34]

Pelados em São Paulo

Árvores de concreto
Onde nada é secreto
Dos olhos do cimento
Não escapa sentimento
Trens verticais de alvenaria
Perdem roupas na correria
Violados, expostos, desnudos
As janelas são circos mudos

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