Segundo a organização, que promove o cumprimento das metas das Nações Unidas para o combate à pobreza no mundo, os países em desenvolvimento receberam em 49 anos o equivalente a US$ 2 trilhões em doações de países ricos.
Apenas no último ano, os bancos e outras instituições financeiras ameaçadas pela crise global receberam US$ 18 trilhões em ajuda pública.
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O relatório da Campanha pelas Metas do Milênio argumenta que a destinação de dinheiro ao desenvolvimento dos países mais pobres não é uma questão de falta de recursos, mas sim de vontade política.
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“O que é ainda mais paradoxal é que esses compromissos (firmados pelos países ricos para ajudar os pobres) são voluntários. Ninguém os obriga a firmá-los, mas logo eles são renegados”
Eu sou idealista, mas não sou um idealista burro. Eu sei que nem todo mundo está preocupado em construir um futuro melhor, e que as vezes injetar dinheiro no desenvolvimento de países pobres não é a solução miraculosa, mas eu acredito na construção de um futuro consciente, mesmo que não dê resultados visíveis no meu ciclo de vida. Minha única ambição individual é fazer o possível durante minha vez na terra, para passar o bastão com carinho pelo mundo que deixo. Não quero glória, reconhecimento, prazer pessoal ou experiência de vida. Sou obcecado por lutar pelos meus ideais, especialmente pela construção de um capitalismo assistencialista, no qual o conceito de luxo decaia, a vida torne-se utilitária, e o superávit que isso gerar seja empregado em uma atitude de dever cívico e governamental: a assistência a causas emergênciais e desenvolvimentistas de países mais necessitados. Porque hoje em dia há sapatos de 5 milhões de dólares, sendo que em um ano, a maior organização assistencialista internacional do mundo aplica 600 milhões. E há lugares no mundo que precisam.
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