Filosofias a parte, hoje a aula de Física foi um tanto entediante, o que em geral resulta em ótimos poemas feitos durante ela. Como foi o caso, decidi disponibilizá-los. Ainda estou economizando ótimos poemas para momentos propícios.
Chavão Cívico
Aperte dois números insignificantes
Quando um rosto insignificante aparecer
Confirme sua própria insignificância
Axioma
Há duas soluções para todos os paradoxos
A lógica humilde
E a humilde lógica
Drogas Inatas
Gosto de vícios naturais
Comida, sono e genitais
Pois eles são mais divertidos
Sem efeitos colaterais
E nunca serão proibidos
Por todos são muito bem tidos
É fácil não usar demais
E não enganam os sentidos
Ninguém reprime vícios tais
Fumo álcool drogas, nunca mais!
É raro eu fazer um poema Aiseop metrificado e rimado como este último, mas é mais raro ainda um poema Nosphoros sem metrificação nem rimas, e nem sequer um título, como o que vem a seguir. Apesar disso, não gosto de fazer um poema Nosphoros sem qualquer efeito sonoro, então ele surgiu muito aliterado, o que gerou um efeito desejavelmente grosseiro:
Grunho
E desgrenho
Rosno
Ranho, ensebo
Cavo
e Cravo
Corvo cru
Horrível
Rude
Rústico
Arrancado
Desvariado
Arrasado
Aberrado
Aberrante
Humano demais, enfim.
Fiquem ligados no blog, pois as aulas andam muito entediantes.
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