Irradiante
De um incêndio voraz
Na tampa da vida
Não perturba a paz
Mas a faz garrida
Do vermelho o gosto
Que o verde corrói
Lhe é na roda oposto
É a cor que destrói
Chora e cora a mata
Serpenteando agônica
Estala a chibata
De um incêndio voraz
Na tampa da vida
Não perturba a paz
Mas a faz garrida
Do vermelho o gosto
Que o verde corrói
Lhe é na roda oposto
É a cor que destrói
Chora e cora a mata
Serpenteando agônica
Estala a chibata
Crepitação sônica
Uma cinza filha
De um casal maldito
Fino plano de ilha
Paira no infinito
E quer arder, fogo
Olhos no horizonte
Onde arder é jogo
Sem verde que afronte
Demônio amazônico
Num verde de alma
Mas pouco e lacônico
Onde anjos tem calma
Em pírico enlaço
Com tua mãe bucólica
De parar o espaço
A arte simbólica
Teu pai é o arder
O fio da mudança
Não só por lazer
Por aventurança
No silêncio escuta
O anseio impassível
Do incêndio que luta
Por mais combustível
Te amam, te odeiam
O fogo que teima
Os juizos permeiam
"Me aquece! Me queima!"
O fogo vital
Não é a se julgar
Por bem ou por mal
Deverá queimar
E queima na pira
A boa, a má
Que beije, que fira
Que arda, Hannah!
Uma cinza filha
De um casal maldito
Fino plano de ilha
Paira no infinito
E quer arder, fogo
Olhos no horizonte
Onde arder é jogo
Sem verde que afronte
Demônio amazônico
Num verde de alma
Mas pouco e lacônico
Onde anjos tem calma
Em pírico enlaço
Com tua mãe bucólica
De parar o espaço
A arte simbólica
Teu pai é o arder
O fio da mudança
Não só por lazer
Por aventurança
No silêncio escuta
O anseio impassível
Do incêndio que luta
Por mais combustível
Te amam, te odeiam
O fogo que teima
Os juizos permeiam
"Me aquece! Me queima!"
O fogo vital
Não é a se julgar
Por bem ou por mal
Deverá queimar
E queima na pira
A boa, a má
Que beije, que fira
Que arda, Hannah!
Nenhum comentário:
Postar um comentário