Aos leigos, convêm explicar. Não adianta eu ficar fazendo metáforas com tecnologia que só engenheiros e afins, desinteressados pela minha obra, entenderiam.
Um chip de computador (como um processador) é um aparelho que mede alguns micrômetros (milhonésimos de metros), mas possui dezenas de milhões de transistores. Um transistor é um aparelho que tem uma porta, por onde entra eletricidade, e um dreno, por onde pode sair. Se a bobina do transitor for energizada por outro circuito elétrico, a eletricidade sairá pelo dreno (posição de memória 1). Se não estiver, a eletricidade não sairá (posição de memória zero). É a associação desses milhões de transistores que gera os códigos binários que programam nossos computadores. Tudo o que você manda um computador fazer é codificado por minúsculos circuitos elétricos com zeros (transistores fechados) e uns (transistores abertos). Acho que isso bastará para a compreensão da metáfora que idealizei aqui.
Um chip de computador (como um processador) é um aparelho que mede alguns micrômetros (milhonésimos de metros), mas possui dezenas de milhões de transistores. Um transistor é um aparelho que tem uma porta, por onde entra eletricidade, e um dreno, por onde pode sair. Se a bobina do transitor for energizada por outro circuito elétrico, a eletricidade sairá pelo dreno (posição de memória 1). Se não estiver, a eletricidade não sairá (posição de memória zero). É a associação desses milhões de transistores que gera os códigos binários que programam nossos computadores. Tudo o que você manda um computador fazer é codificado por minúsculos circuitos elétricos com zeros (transistores fechados) e uns (transistores abertos). Acho que isso bastará para a compreensão da metáfora que idealizei aqui.
Matriz de solidão
Circuitosonos
Mil universos de fios
Milhões de milhões de transistores
E todas as portas
Abertas a você
Todos os drenos
Voltados a mim
E você, distante!
A nanômetros de distância
Mas inacessivel
Minha lógica é binária
Ter qualquer coisa de você
Qualquer porta, qualquer processo
Ou não ter nada
Alguns caminhos
Vão a 11111111
Direto para mim
Mas alguma hora
Nem que seja o último bit
Há uma porta fechada
Um dreno vazio
E você fica a uma distância
Eletromagnéticamente infinita
Da minha esperança
Que, por sinal,
Já me falha à memória
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