Eros
Naturalíssimo amor de jardim
O teixo, em poligâmico amor justo
Toca as zonas erógenas do arbusto
No vai e vem vivo do vento sem fim
A lascivissima orgia dos bambus
Rolam na nua grama as nuas flores
Sem pudor dando as excitadas cores
À vista voyeuristica da luz
E vendo o natural, delicioso,
Enxertando o sexual e o amoroso
Perdido em inexorável beleza
Está, num escuro canto agachado
O homem, tímido quieto e apudorado
Se masturbando para a natureza!
Naturalíssimo amor de jardim
O teixo, em poligâmico amor justo
Toca as zonas erógenas do arbusto
No vai e vem vivo do vento sem fim
A lascivissima orgia dos bambus
Rolam na nua grama as nuas flores
Sem pudor dando as excitadas cores
À vista voyeuristica da luz
E vendo o natural, delicioso,
Enxertando o sexual e o amoroso
Perdido em inexorável beleza
Está, num escuro canto agachado
O homem, tímido quieto e apudorado
Se masturbando para a natureza!
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