sábado, 16 de abril de 2011

Poesia de fundo de baú [2-2]

Por uma estranhíssima coincidência, ambos os poemas misteriosos foram escritos no mesmo dia (8 de fevereiro deste ano).



Juizo

No veludo Edênico
Claro coro canoro
No terror Ecumênico
Chiado e chocho choro

Quando a densa bruma do fim
Cineses e sentidos do ser priva
Do juízo rígido do serafim
Morto mortal algum se esquiva

O olhar imparcial
Juiz frio da causa humana
Máquina mundial
Divina e mundana

Eleva o bem-aventurado
A um divino, perfeito, eterno alento
E prostra sem dó o que foi condenado
Em tardio arependimento

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