quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma ponta, um lado, um fim só.

Linha de uma ponta só

Eu estou vivo como um fungo
Como um fungo, e morro
E morro que não escalo é a vida
É ávida, mas repetitiva. Fazer o quê?

Fazer o que quiser é a premissa primeira
Pré missa primeira já nascemos assim: debulhando-se
Debulhando-se cada grão então tem-se o fim
Tenso fim de quem, dos seus, não comeu um grão

Um grão destino de grã vida, tanto quanto navega
Na vega da Lira fica presa a invejar
Presa a invejar Sírius predador
Preda a dor do Brilho Destino

Brilho deste nó no fim deste caminho
Deste, caminho até onde se não vira cinza
Se não vir a cinza, em falso mastigastes
Mas te gastes, vendo-a ou não, se desfaça

Sedes faça, não no vácuo do sentido
Doce em tido, morto de infinito
Em finito campo de grão a vida semeie
Se meie gentilmente, e solte o infindo mundo

Enfim do mundo serás parte de direito
Dê direito às suas pontas de ter fim
Deter fim é querer por infindo grão
Em fim do grão.








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