Androcalipse
Engenheiram-se as cromáticas cruzadas digitais
Pelo balanço financeiro de cogumelos nucleares alucinógenos
O apartheid bélico de uma negra estrela de nêutrons
E os grandes colisores de suicídas, prostututas e andrógenos
Caveiras em aço-carbono rindo da aglutinante levisão
Feras sulfúricas ébrias de fúria e fuligem
Dentes de platina carregados por smartphones subnutridos
E na inversão do óbvio cosmos, ciência e vertigem
Cruzes e erlenmeyers rolando a montanha de sísifo
Migs-35 transgênicos vomitando números tragicômicos
Aproximando estatisticamente a engrenagem e a roda
E os nomes de opulentos autômatos sindrômicos
Refeições siderúrgicas, narcóticos siderais
Na rede lan de lanchonetes carcerárias
Canos de alvenaria comunizando radiação gama
Fontes da juventude transbordando águas duras calcárias
Compiladores internacionais sucateados em bolsas de valores
Odores de bancarrota em podres abdômens lipídicos
Internets de estresse envelopadas em polietileno nazista
Barris de dinheiro em impasses imponderáveis jurídicos
Legiões industriais vestindo grifes técnicas
Vidro temperado tentando quantizar o estupro Cibernético
Mendigos agrários rodoviando guerras santas
Carniças de álcool oxidando as engrenagens de um techno ético
Britadeiras darwinisticas gigamodernas, pan-modernas
Dadaísmos tóxicos, globalização magmática, livros de sucata
Bonecas infláveis obesas de chorume e câncer
Restos mortais de uma evolução serotoninocrata