segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Relíquias esquecidas numa folha velha [2-3]

(o terceiro poema da folha está incompleto, mas é lindo. Pesquisarei um pouco para escrever os versos finais e postarei logo em seguida)


Garganta furada

Sou um eremita
Apaixonado
Derreto-me em prantos pois esse amor
Não sei fazer falado

Passei infinitas eternidades
Trancado no pensar
E me esqueci
De como falar

Amor maldito
Que me exige tanto papo furado
Eu não posso amar
Só com o essencial falado

Fico balbuciando
Em mim tropeçando
Sou rejeitado
Sou o único com o bem me preocupando

Nenhum comentário:

Postar um comentário