sábado, 31 de agosto de 2013

Mais nojo

Eu sou proibido!

A areia corre
Nos leitos rasos da clepsidra
Aguda e anidra

Meu relógio
É um liquidificador de lama
Meus pés pútridos
Minha auromática de azedo fétido
É proibida nos carpetes e nas engrenagens
Em castelos industriais
Em rugosas pastagens

O mundo não me tem
Mas pelo mundo sou tido

Pois meu certo não é o bem
E eu sou proibido

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