Meu silêncio é uma ilíada em branco
E minha voz é a expressão da queda desajeitada no tortuoso barranco
Mas meu pensamento, ah, menina, menina que não me ouve!
Menina que não ouve sequer meu silêncio contemplativo
Meu pensamento é um mundo só meu
E como o mais louco dos imperadores
Salto vorazmente do trono
Para fazer de meu mundo seu palácio de ventura
E não o meu
E por mais que eu abuse dos futuros do pretérito
Não há nome mais para o meu tempo
Senão 'presente'
Presente que não te dou, que não te peço
Presente que não me faço em nada que seja você
Presente você, apenas, no nada que nada é
E minha voz é a expressão da queda desajeitada no tortuoso barranco
Mas meu pensamento, ah, menina, menina que não me ouve!
Menina que não ouve sequer meu silêncio contemplativo
Meu pensamento é um mundo só meu
E como o mais louco dos imperadores
Salto vorazmente do trono
Para fazer de meu mundo seu palácio de ventura
E não o meu
E por mais que eu abuse dos futuros do pretérito
Não há nome mais para o meu tempo
Senão 'presente'
Presente que não te dou, que não te peço
Presente que não me faço em nada que seja você
Presente você, apenas, no nada que nada é